Foto de MilaRamos |
Tenho recebido presentes
lindos de umas bananeiras que plantei quando, há mais de vinte anos, construimos, meu marido e eu,
esta nossa casa.
Fugimos das águas da Rua
Expedicionário Holz, mesmo morando na parte mais alta da rua, quase na Rua XV, quando
uma empreiteira decidiu "urbanizar" o morro que ainda está ali por trás da
Antartíca.
Os moradores que se avizinhavam do local, foram atingidos por um lamaçal
que desceu da encosta, destruiu meu jardim e invadiu a parte dos fundos de minha
casa.
Um aguaçeiro forte transformou meu sonho de morar no
centro, em pesadelo.
Vendemos a casa e hoje
passo na frente de um lindo prédio no qual eu não quis
morar. Fiquei sem meu parceirão.
Preferi um bairro bom.
Aqui fiz meu novo paraíso num jardim pequeno e simples, mas que me dá enormes alegrias.
Aqui fiz meu novo paraíso num jardim pequeno e simples, mas que me dá enormes alegrias.
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Roberto Harrop, Recife-PE |
Já contei das minhas
pitangueiras e dos bem-te-vis.
Hoje aconteceu algo
inusitado com um cacho de banana figo que começava a amadurecer no
pé!
Com minha "secretária de
serviços gerais" fui baixando o cacho puxando pelo ingaço até à altura da
minha cabeça, quando um pássaro saiu do meio das pencas, assustado.
Parei.
O que havia por
ali?
Com uma escada caseira,
ela tentou olhar bem para ver o que havia ali, quando um ninho com os ovinhos se
pôs à mostra .
Foto de Mila Ramos
Paramos a colheita das
bananas - que têm sempre destino definido: são presentes a pessoas que amo e
respeito, dada a excelente qualidade dos frutos que ali
colho.
Saimos rapidamente de
perto da bananeira, que ficou meio rebaixada, mas a passarinha-mãe voltou
rapidamente para o ninho e abriu suas asas sobre seu tesouro..
Respiramos fundo! Quase...
Respiramos fundo! Quase...
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