quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

VIVER , VIVER BEM


 







                                                                    milaramos.joi@terra.com.br

 

Protetor solar, hidratantes, muita água, alimentação sadia - pobre em calorias e rica em frutas e verduras - carboidratos na pontuação certa dos Vigilantes do Peso, de preferência, doce só uma vez ou outra: leis da saúde da mulher e do homem moderno.

 Se a cabeça dói, cuidado!

O pulmão resfolega ou o coração pula? Médico nele!

Azia, uma dorzinha  sem explicação em qualquer parte do corpo, atenção! Vamos cuidar do corpo para manter nossa saúde. Viver impõe regras ao ser humano, zelo, respeito ao corpo para preservar a vida.

Finalmente, cheguei à palavra preservar, o verbo de conjugação obrigatória para nossa saúde!

Preservar-nos para vivermos bem, para termos saúde, para aproveitarmos as boas coisas da vida.

Proteger a pele, cuidar dos músculos, fazer esporte, dançar, viajar, festejar tudo o que o mundo nos oferece de belo e de bom.

Para isso, preservamos nossa saúde.

 
De repente, ao saímos de casa, um temporal arrasa nossa rua porque a água que  despencou das nuvens , não cabe mais no nosso rio lodoso e assoreado, onde tudo o que não nos serve mais, é jogado ali.

Ali, nas valetas, brincávamos de pescar (ali havia peixes, piabas, traíras, eu sei que sim), hoje há plásticos, garrafas pet, pneus velhos, sobras de tudo, vida de nada.

 
No bairro onde mora alguém que conhecemos, a coisa é bem pior: lá, a chuva entrou com rio e tudo dentro de sua casa. Aquele guarda-roupa novo está boiando em pedaços, no meio daqueles saquinhos que a gente traz do super mercado para guardar (isso mesmo) guardar o lixo para jogar no lixão, na valeta.

Afinal, eu posso muito bem me cuidar, cuidar do meu rosto com protetor solar, cuidar da minha alimentação, ir ao médico.

 Mas cuidar da separação do lixo para a reciclagem, não dá tempo e o lixo que minha casa produz é tão pouco...

 

Você é que pensa!

 
Reúna o seu “pouquinho” de lixo e entregue, já separado, ao lixeiro.

 Dona Maria, a mesma senhora que gosta de coleções, reúne o lixo da vizinhança, junta tudo em grandes sacos e entrega a um recolhedor que lhe paga uns trocados.

Não dá pra quase nada, mas ela o faz certa de que está ajudando o mundo.

É o nosso mundo e o seu, que ela tenta preservar.

Preservação é a palavra mais chata que ouvimos quando NÃO se trata de nós mesmos, do nosso próprio umbigo.

 
E quando se trata da vida?

Você não separa nem seu próprio lixo?
                                 ___________________________________
                                                                    ( fotos colhidas no Google)

Nenhum comentário:

Postar um comentário