Acho que tem gente demais mandando no
Brasil. Ou ninguém.
Tem gente que pode fazer o que quer, viver em férias, num acampamento nas melhores e mais cuidadas fazendas do nosso interior, não pagar imposto nem aluguel e ainda se dar ao luxo de derrubar árvores, destruir tudo, roubar e fingir docemente que só queria plantar feijão...
Aliás, essa gente sempre diz que planta
para as famílias poderem se alimentar. Coisa nenhuma, ninguém colhe nada e,
como saco vazio não fica em pé, o Governo dá alimento. Vivem muito bem, e a
vida deles é um eterno feriado. Só sendo do Governo para levar um vidão desses
a sério.
Eu só queria que eles não fossem vândalos,
apátridas, vadios.
Eu até poderia sustentá-los com os impostos
absurdos que pago todos os dias para que o Governo – seja ele quem for - sustente,
inexplicavelmente, esses delinquentes.
Mas queria que eles se comportassem bem,
sem causar as cenas degradantes e de horror que veem praticando para que todos
os brasileiros assistam na TV, a destruição do nosso progresso, seja ele na
agricultura, na ciência , no patrimônio público.
Eu só queria que eles não fossem os párias
da sociedade brasileira.
E sendo, a Justiça alega que não pode
puni-los porque não têem identidade jurídica.
Na verdade, o que está evidente é que os politicamente corretos - que são muitos no
Ministério Público e no Judiciário
– não encontram, nas leis brasileiras, uma forma de acabar com o abuso que nos massacra.
E os governos, particularmente o federal, também.
Medo de diferentes origens: o Governo de
Lula teve medo de perder os votos dos sem terras – já que eles não têm
identidade jurídica, não vamos gastar letra maiúscula com eles – e preferiu, o ex
Presidente, que destruíssem o bem de quem trabalha e produz, ao custo da
covardia.
A Presidente de hoje não faz nada para
minorar os atentados que sofrem as invasões e a destruição do bem individual de
brasileiros, e eles, os sem terra, continuam por aí, destruindo laboratórios, invadindo fazendas cuidadas e produtivas,
assentando-se na beira das rodovias, mostrando filhos pequenos barrigudos para
inspirar as benesses do Governo, quando não estão destruindo salas e
repartições públicas que o nosso dinheiro bancou.
O Ministério Público – pequena parte dele tem medo de ser
desrespeitado pelo poder ou de ser mais um maldito. O Judiciário depende do
Ministério Público para citá-los e dá graças a Deus quando a praga não chega
até lá.
Enfim, uma corrente desajustada de
mediocridades que favorece desordeiros de um bando sórdido.
Não são brasileiros, com certeza! São imbecis que agem para fortalecer crápulas daqui e de fora,
pagos para perverter os ideais democráticos.
Indignação é o nome do que sinto.
Às vésperas de pagar o Imposto do Leão que leva quase 30% do que
recebe uma idosa aos 80 anos que, por não ter mais dependentes, fica à mercê das as exigências que a cabeça
bem dotada da Receita Federal pode criar,
e levar o meu muito trabalhado salário de professora
aposentada e pensionista de um trabalhador e ex combatente.
Enquanto isso, devo ainda dar a cesta básica para os militantes
sem terra não fazerem nada a vida toda.
Se Lula esquecesse, por instantes, a glória efêmera do pranto
convulso pela conquista olímpica de anos atrás, e sua seguidora mais
respeitasse o voto que a elegeu Presidente de um Brasil adolescente, sem saúde,
de mendigos nas ruas e de crianças sem escola, talvez enfrentasse o bando de
párias da sociedade brasileira.
Mas qual?
..................................................Mila Ramos
..................................................Mila Ramos
Nenhum comentário:
Postar um comentário