Quando chegares, saudade,
no desdobrar da vida,
- nem vivida –
eu te divisarei lá longe,
no barco parado, sem vela,
boiando no mar sem verão
- nem procela –
Parado em ti.
Quando chegares, saudade,
na noite amanhecida,
- nem dormida –
eu te avistarei de longe,
da coisa conhecida
- e já perdida-
No meu entardecer!
Mila Ramos - um dos inéditos.
( imagens colhidas no Google)
Nenhum comentário:
Postar um comentário