sexta-feira, 8 de março de 2013

SAUDADE




 

 

Quando chegares, saudade,

no desdobrar da vida,

 - nem vivida –

eu te divisarei lá longe,

 no barco parado, sem vela,

 boiando no mar sem verão

- nem procela –

Parado em ti.

 

 Quando chegares, saudade,

 na noite amanhecida,

- nem dormida –

                eu te avistarei de longe,

                e abrirei os braços no abraço

                da coisa conhecida

 - e já perdida-
No meu entardecer!
 
 
 
 
Mila Ramos - um dos inéditos.
 
 
 
                                                                                         ( imagens colhidas no Google)

Nenhum comentário:

Postar um comentário