sexta-feira, 26 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
SÍLVIO GENRO CONTA HISTÓRIAS
Sílvio Genro: ainda não li suas poesias, mas li seus contos cheios dela.
Escorre de seus contos a lindeza de uma infância com a alegria de uma bicicleta e a tristeza de uma Chica Bacuda que nunca sorria.. Às vezes, imagino Sílvio Genro como um menino triste, outras vezes, como um poeta já resplandecente nas histórias de sua infância. Alegre mesmo, nunca. O que terá feito dele um contista de lamentos passados, vertendo, quem sabe, a poesia cheia de encanto que faria mais tarde, essa, a que não conheço...? Ou é só a saudade de uma infância feliz que ele chora hoje?
"Foi Papai Noel que te deu essa bruxinha, foi?
- Bruxinha, não! O nome dela é Brigite". Em RETALHOS
."No buquê bruto das lenhas brota um punhado de brasas com seus cacos de calor, quais por-de-sóis se apagando. No cemitério das cinzas, jazem os restos mortais do que fogo foi.
"O tordilho batia cascos num trote largo que, às vezes, quase virava em galope...
O cavalo e ele sabiam de cor e salteado o caminho de volta aos pagos...
As lembranças batiam cascos num trote largo que, às vezes, quase virara galope..." Aí vem o ritmo da poesia que virou conto em O DUELO.
Ricardo P. Duarte, que introduz a arte de Sílvio Genro no livro O SERESTEIRO,
tem a felicidade de qualificar nosso escritor como ''terra, árvore e raiz.'' Eu queria ter dito isso.
Sílvio Genro e tudo isso, sendo poeta nos contos que faz.
Um bela leitura para um final de semana, com a ternura dos desenhos de Bruno Mendes.
Editora PROA Ltda, rua Bento Martins, 2653, sl 201 fone55 3402 0511
www.edicoesproa.com.br
Mila Ramos
domingo, 21 de abril de 2013
A VIDA MODERNA QUE LEVAMOS
Um amigo Doutor me
disse, comentando um artigo meu, aqui publicado, sobre as difíceis relações
entre atendentes e atendidos, e que tal comportamento é o resultado da solidão
em que vivemos.
Como não concordar
com meu Doutor?
Uma TV para cada um, refeições em horários
diferentes, horas "dentro" do laptop, na solidão do quarto, férias separadas, um
celular que só é usado para ligar para os amigos - se a mãe ligar para saber
onde o filho está e com quem, "vai pegar mal".
Enfim, um
desencontro quase total.
Tudo leva a isso. É
a vida moderna.
Nós, os mais
antigos, talvez não tenhamos cometido tantos erros porque TV, celular e
computador estavam ainda só na imaginação dos cientistas. Era um radinho de
pilha e olhe lá.
Hoje colho, na
internet, uma página anônima que faz bem:
"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados
até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com
Deus.
Multiplicamos nossos bens mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldades em cruzar a rua para encontrar um vizinho. Fizemos coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; de lucros acentuados e de relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
A era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e pouco na dispensa.
Multiplicamos nossos bens mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldades em cruzar a rua para encontrar um vizinho. Fizemos coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; de lucros acentuados e de relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
A era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e pouco na dispensa.
Lembre-se de passar mais tempo com as pessoas que
ama, pois elas não estarão aqui para
sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, de dizer eu te amo à sua companheira(o) mas, em primeiro lugar, se ame muito.
Um beijo, um abraço curam a dor, quando vêm lá de dentro.
Valorize sua família."
................................................................Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, de dizer eu te amo à sua companheira(o) mas, em primeiro lugar, se ame muito.
Um beijo, um abraço curam a dor, quando vêm lá de dentro.
Valorize sua família."
Como veem, na web não tem só
lixo!
Se o dono(a) encontrar seu texto por aqui, pode assinar.
Pesquisa e comentário de Mila Ramos
sexta-feira, 19 de abril de 2013
MY WAY
Aos meus leitores, uma das músicas mais lindas do mundo.
Mila Ramos
MY WAY
Autor: P.Anka , C.Francois , J.Revaux
Mila Ramos
MY WAY
O violinista, maestro e compositor
holandês ANDRE RIEU e sua
maravilhosa orquestra, renderam
tributo a FRANK SINATRA executando a
canção MY
WAY.
O som de seu violino Stradivarious
emocionou todos os 5500
espectadores presentes no Radio
City Music Hall de New York.
Merecida
homenagem!
Cliquem no link abaixo
Autor: P.Anka , C.Francois , J.Revaux
LETRA
And now, the end is near
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case, of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've traveled each and ev'ry highway
But more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each charted course
Each careful step along the byway
But more, much more than this
I did it my way
Yes, there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all, when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill; my share of losing
And now, as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say - not in a shy way
"No, oh no not me
I did it my way"
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows I took the blows
And did it my way!
And so I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case, of which I'm certain
I've lived a life that's full
I've traveled each and ev'ry highway
But more, much more than this
I did it my way
Regrets, I've had a few
But then again, too few to mention
I did what I had to do
And saw it through without exemption
I planned each charted course
Each careful step along the byway
But more, much more than this
I did it my way
Yes, there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew
But through it all, when there was doubt
I ate it up and spit it out
I faced it all and I stood tall
And did it my way
I've loved, I've laughed and cried
I've had my fill; my share of losing
And now, as tears subside
I find it all so amusing
To think I did all that
And may I say - not in a shy way
"No, oh no not me
I did it my way"
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels
The record shows I took the blows
And did it my way!
TRADUÇÃO
E agora o fim está próximo
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito
E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito
Então eu encaro o desafio final
Meu amigo, Eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza
Eu vivi uma vida que foi cheia
Eu viajei por cada e todas as rodovias
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Arrependimetos, eu tive alguns
Mas então, de novo, tão poucos para mencionar
Eu fiz, o que eu tinha que fazer
E eu vi tudo, sem exceção
Eu planejei cada caminho do mapa
Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho
Oh, mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito
Sim, teve horas, que eu tinha certeza
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar
Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engolia e cuspia fora
Eu encarei tudo e continuei de pé
E fiz do meu jeito
Eu amei, eu ri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora como as lágrimas descem
Eu acho tudo tão divertido
Em pensar que eu fiz tudo
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, não, não eu
Eu fiz do meu jeito
E pra que serve um homem, o que ele tem ?
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha
Os registros mostram, eu recebi as pancadas
E fiz do meu jeito
quinta-feira, 18 de abril de 2013
GOTA
(em memória de Oswaldo França Júnior)
Vou colher
uma gota de orvalho e congelar
em nitrogênio líquido,
como fazem com gente.
Logo logo
uma preciosidade do mundo será minha!
Quando a água acabar nas minas sob a terra,
e o predador secar a última cisterna,
terei
uma raridade!
Serei, então, rica
![]() |
e infeliz,
sedenta, murcha, morta
e com uma gota de orvalho
congelada
em um tubo de ensaio.
_Pra quê?
terça-feira, 16 de abril de 2013
CARTA À EMPREGADA DOMÉSTICA
Minha Prezada Empregada
Doméstica,
Quero
cumprimentá-la porque, finalmente, a sua classe passou a ter os mesmos direitos
do restante dos trabalhadores do nosso país. Agora as suas horas extras serão
remuneradas, você terá direito ao FGTS, seguro desemprego, intervalo na jornada
de trabalho e mais uma série de benefícios. Parabéns pela conquista!!!
Mas, posso informar-lhe que, para mim, pouca coisa mudará... Afinal estou acostumada ao dia a dia do mercado de trabalho e, com certeza, saberei me adaptar rapidamente às novas regras. Apertando um pouco mais o orçamento, conseguirei pagar todos os ônus da nova lei, porém me preocupo com o novo tratamento que terei de dar a você, pois “para todo bônus, o seu ônus”.
Você será reconhecida por mim, financeiramente, mas precisará comprovar-me que está apta a ser tratada como profissional. Adeus às velhas desculpas de que o ônibus atrasou... Agora tenho que registrar sua entrada e sua saída, para computar as horas extras a que você tenha direito...
Não me peça para não descontar suas faltas! Inevitavelmente terei que contribuir para um fundo de garantia por seu tempo de serviço [FGTS] e, por isso, você precisa vir trabalhar.
Lembre-se, também, que não aceitarei as desculpas de que você não sabe cozinhar, passar, lavar roupas, pois estas aptidões são necessárias para o seu trabalho. Siga as minhas orientações e cumpra as minhas determinações.
Para atender às necessidades do meu lar, tal como acontece nas empresas (veja o comércio), busque a capacitação e a reciclagem, esteja atenta às boas relações interpessoais, para que eu possa honrar com prazer os seus direitos ora adquiridos.
Não vale mais ser doméstica e estudar datilografia (ah! Isso era antigamente, agora é informática...), ou passar horas mexendo e aprendendo tudo do celular ou ouvindo radinho sem se importar em esmerar-se para atender às necessidades do meu lar, pois isso é o que o seu emprego requer!... Deixe o lazer para o período de descanso... Você alcançou uma posição privilegiada, é uma profissional com todos os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho, igual a qualquer empregado de uma empresa, embora meu lar e a minha família não se enquadrem nessa categoria e não tenha fins lucrativos. Portanto, acostume-se a ser advertida. Afinal, tarefas não realizadas contarão também para demissão por justa causa. Prejuízos ocasionados pela má utilização dos pertences de minha residência [seu local de trabalho], serão tratados como patrimônio, que você terá obrigação de zelar e ressarcir-me, caso venha a danificá-lo. E isso inclui as minhas roupas que você costuma manchar ao lavar e/ou queimar ao passar. Mas não se preocupe, quando eu fizer a reposição do item por outro igual, apresentarei o cupom fiscal a você.
Sentirei no bolso, é verdade, mas a grande privilegiada será você, pois até que enfim alguém pensou em sua classe, no seu crescimento pessoal e profissional, espero que com a aquisição de todos esses benefícios você consiga manter-se no mercado de trabalho , buscando sempre o aprimoramento profissional.
Espero, ainda, que esse pouco dinheiro que chegará às suas mãos, uma vez que grande parte dele vai mesmo ficar para o governo, lhe dê condições de sustentar a sua família, pagar os cursos que você precisa fazer e ainda assim ser a amiga e companheira que nos auxilia ao longo de nossas vidas.
Atentando para tudo isso, nossa relação de amizade não sofrerá a menor mudança. Respeito o seu trabalho, preciso de sua ajuda em meu lar e confio no seu potencial. Por isso, espero que essa nova lei seja um marco para nós duas.
Um abraço e muito sucesso para você!
Mas, posso informar-lhe que, para mim, pouca coisa mudará... Afinal estou acostumada ao dia a dia do mercado de trabalho e, com certeza, saberei me adaptar rapidamente às novas regras. Apertando um pouco mais o orçamento, conseguirei pagar todos os ônus da nova lei, porém me preocupo com o novo tratamento que terei de dar a você, pois “para todo bônus, o seu ônus”.
Você será reconhecida por mim, financeiramente, mas precisará comprovar-me que está apta a ser tratada como profissional. Adeus às velhas desculpas de que o ônibus atrasou... Agora tenho que registrar sua entrada e sua saída, para computar as horas extras a que você tenha direito...
Não me peça para não descontar suas faltas! Inevitavelmente terei que contribuir para um fundo de garantia por seu tempo de serviço [FGTS] e, por isso, você precisa vir trabalhar.
Lembre-se, também, que não aceitarei as desculpas de que você não sabe cozinhar, passar, lavar roupas, pois estas aptidões são necessárias para o seu trabalho. Siga as minhas orientações e cumpra as minhas determinações.
Para atender às necessidades do meu lar, tal como acontece nas empresas (veja o comércio), busque a capacitação e a reciclagem, esteja atenta às boas relações interpessoais, para que eu possa honrar com prazer os seus direitos ora adquiridos.
Não vale mais ser doméstica e estudar datilografia (ah! Isso era antigamente, agora é informática...), ou passar horas mexendo e aprendendo tudo do celular ou ouvindo radinho sem se importar em esmerar-se para atender às necessidades do meu lar, pois isso é o que o seu emprego requer!... Deixe o lazer para o período de descanso... Você alcançou uma posição privilegiada, é uma profissional com todos os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho, igual a qualquer empregado de uma empresa, embora meu lar e a minha família não se enquadrem nessa categoria e não tenha fins lucrativos. Portanto, acostume-se a ser advertida. Afinal, tarefas não realizadas contarão também para demissão por justa causa. Prejuízos ocasionados pela má utilização dos pertences de minha residência [seu local de trabalho], serão tratados como patrimônio, que você terá obrigação de zelar e ressarcir-me, caso venha a danificá-lo. E isso inclui as minhas roupas que você costuma manchar ao lavar e/ou queimar ao passar. Mas não se preocupe, quando eu fizer a reposição do item por outro igual, apresentarei o cupom fiscal a você.
Sentirei no bolso, é verdade, mas a grande privilegiada será você, pois até que enfim alguém pensou em sua classe, no seu crescimento pessoal e profissional, espero que com a aquisição de todos esses benefícios você consiga manter-se no mercado de trabalho , buscando sempre o aprimoramento profissional.
Espero, ainda, que esse pouco dinheiro que chegará às suas mãos, uma vez que grande parte dele vai mesmo ficar para o governo, lhe dê condições de sustentar a sua família, pagar os cursos que você precisa fazer e ainda assim ser a amiga e companheira que nos auxilia ao longo de nossas vidas.
Atentando para tudo isso, nossa relação de amizade não sofrerá a menor mudança. Respeito o seu trabalho, preciso de sua ajuda em meu lar e confio no seu potencial. Por isso, espero que essa nova lei seja um marco para nós duas.
Um abraço e muito sucesso para você!
Sua agradecida
patroa.
(recebida via e-mail FROM LUIZ, desconheço o autor)
QUASE, FOI POR POUCO
Quase que Dilma Rouseff me engana!
Cheguei a ficar fria de susto mas, felizmente, passou.
Ela é mesmo a dirigente petista que foi colocada lá para guardar a vaga para o Lula. Agora não há mais dúvida.
Mas que eu levei um susto, levei.
Pensei que ela era a presidente eleita que se revelou, alguns meses depois de eleita, uma dirigente capaz e livre de influência dos líderes do partido do ex-presidente, enfrentando os biltres do PT e de amigos do alheio.
Fiquei imaginando que eu havia deixado de votar nela para votar no Serra e que ela estava se revelando uma presidente de mão cheia, séria, valente, administradora, etc, etc, etc.
Mas, não! Eu não me enganei!
Ela é mesmo um capacho de Lula.
Quando a vejo empolgada com a próxima eleição, deixando de lado o exercício do Poder de Governar para envolver-se com o apadrinhamento de futuros cabos eleitorais, abraçando e sorrindo para os dirigentes desonestos que desfiguraram aquela presidente que eu pensei que Dilma fosse, fico pensando: que bom que não sou uma das responsáveis por este desgoverno brasileiro.
Agora a governante quer baixar a inflação, mas o Ministro diz que vai ter de aumentar os juros; quer melhorar a educação, mas as escolas continuam caindo aos pedaços no interior longínquo do país, os produtos da merenda são jogados fora -com certeza foram comprados de má qualidade- e os envios de dinheiro continuam indo para fora do país.
E as cambadas de ladrões continuam à solta.
E o pior: ela está cada vez mais dependente de Lula e seu ministério é o exemplo fiel de incompetência.
Quando essas coisas vão mudar?
Quem vai entrar de sola contra essa balbúrdia?
Agora a governante quer baixar a inflação, mas o Ministro diz que vai ter de aumentar os juros; quer melhorar a educação, mas as escolas continuam caindo aos pedaços no interior longínquo do país, os produtos da merenda são jogados fora -com certeza foram comprados de má qualidade- e os envios de dinheiro continuam indo para fora do país.
E as cambadas de ladrões continuam à solta.
E o pior: ela está cada vez mais dependente de Lula e seu ministério é o exemplo fiel de incompetência.
Quando essas coisas vão mudar?
Quem vai entrar de sola contra essa balbúrdia?
quarta-feira, 10 de abril de 2013
A COMISSÃO DA VERDADE
Por Luis Nassif
- 26 Mai 2012
O ESTADO DE S. PAULO)A Comissão da Verdade NUNCA foi uma demanda da sociedade brasileira, que tem outras e muito mais reais preocupações, conforme pesquisa conduzida pelo próprio Governo através do IPEA. A população brasileira tem como primeira preocupação a violência de que é vítima nas ruas, nas casas, nas escolas, nos latrocínios, nos arrastões, violência essa que parece não incomodar a mínima a esquerda que no seu subconsciente acha que o assaltante é ao final um coitadinho que apenas está fazendo justiça social.
A Comissão da
Verdade é um PROJETO político da esquerda radical, que não está nem aí para as
famílias das vítimas, usadas como cobertura do projeto e sim com o CAPITAL
POLITICO que pretende gerar com essa Comissão, emparedando as Forças Armadas
para ao final enfraquecê-las.
Os governos
pós-regime militar não se arriscaram com esse projeto, nem o próprio Lula se
entusiasmou com a instalação dessa comissão, o atual Governo, não obstante o
equilíbrio e a sensatez da Presidente Dilma, pareceu sem forças para resistir a
essa investida da esquerda radical e tentou minimizar a pressão com a indicação
de dois nomes mais centrados, José Carlos Dias e Gilson Dipp, o que de imediato
gerou protestos dos radicais, que queriam uma Comissão 100%
esquerdizante.
O custo político
para o Governo será alto.
No meio militar
não há ilusões quanto às reais intenções dos "pais" dessa Comissão,
especialmente do seu obvio "líder", Paulo Sérgio Pinheiro, o mesmo que operou,
de dentro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, onde era
Vice-Presidente, a montagem do processo originário de uma denúncia de parente de
guerrilheiro do Araguaia, apresentada em 2009 que evoluiu para um processo de
condenação do Brasil na Corte de São Jose. Paulo Sérgio Pinheiro, um típico
esquerda de salão de nível internacional, é determinado, preparado, bem
conectado e tem um projeto definido, conhece como ninguém os bastidores desse
movimento internacional de direitos humanos aparentemente neutro, mas na
realidade cabeça de ponte de objetivos muito mais altos.
Em um momento
que o Estado brasileiro deveria dar a partida para um grande projeto de
'upgrade' de suas Forças Armadas, para elevá-las ao nível de importância do
Brasil na ordem global, considerando que o Brasil está MUITO ABAIXO dos outros
BRICs no potencial militar, neste momento crucial o Estado brasileiro se dá ao
luxo de desprestigiar ao máximo suas Forças Armadas ao colocá-las no banco dos
réus como se marginais fossem, detonando um capital vital para a operação
militar, qual seja o prestígio e o apoio que o Estado dá à sua Instituição
Militar.
Os outros
grandes emergentes, a Rússia, a China e a Índia jamais cairiam nessa armadilha e
suas Forças Armadas, se fosse possível um ranking de violência, fariam as nossas
serem inocentes escoteiros, mas nenhum desses grandes Estados cogitou de colocar
suas forças armadas como rés de um processo público de desmoralização avalizada
pelo Estado.
Não venham com o
exemplo do Chile. As Forças Armadas chilenas são a instituição mais forte do
País até hoje, as forças mais bem equipadas da America Latina, não houve nenhum
processo de julgamento da Instituição Militar chilena, cujo currículo de
violação de direitos humanos é infinitamente mais pesado do que se acusam as do
Brasil e olhe que o Chile em população é menos de um décimo da que é o Brasil. A
Instituição Militar chilena manteve toda sua estrutura intacta, sua participação
no Orçamento é vinculada à arrecadação, nunca tiveram falta de verbas ou
sucateamento.
Os processos de
saída dos regimes militares argentino, chileno e uruguaio foram completamente
diferente do brasileiro, suas anistias foram auto-concedidas e não negociadas e
se referiram apenas ao lado militar e não aos seus adversários, portanto
comparar os processos é uma fraude intencional.
Como diria o
Príncipe de Talleurand, esse projeto mais que um crime, é um erro e o Brasil
nada ganha com ele. O resultado de Forças Armadas desmoralizadas é que no futuro
os jovens não mais verão na carreira militar um atrativo, ninguém quer atrelar
seu futuro a uma Instituição enfraquecida, tampouco um jovem vai fazer
sacrifícios em favor de uma corporação desmoralizada, um País das dimensões do
Brasil fará uma loucura em tornar dispensável uma das mais importantes
Instituições que formaram o País através de séculos de
História.
Lembre-se
sempre:
"Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim".
Esta é uma comunicação
oficial do Instituto Endireita Brasil. Reenvie
imediatamente esta mensagem para toda a sua lista, o Brasil
agradece.
terça-feira, 9 de abril de 2013
CORTICEIRA
Mila Ramos
...o tronco da corticeira
deixa-se esfolar,
arrebatar sua casca,
verter-se em seiva,
mostrar-se em carne viva,
Depois,
nove, dez anos de silêncio
e dor,
e dor,
de tempestades e raios
e dos raios do sol,
de escuridão e vento,
para então,
cobrir as suas
cicatrizes.
_ Com a gente é mesmo assim!
(Fotos colhidas no Google) OBS: Procurei uma foto de uma corticeira descascada para produção de cortiça, mas não encontei alguma que pudesse copiar para mostrar aqui. No site da http://www.corticeirapaulista.com.br/ há uma, mas impossível de copiar. |
Mila Ramos
domingo, 7 de abril de 2013
ÁRVORE-VIDA
Foto de Mila Ramos |
Somos árvores,
-planta-vida,
floresta ou matagal,
caatinga ou manguezal,
sempre árvores
na relação
homem-terra!
Se nasce um filho,
são mudas
de nós mesmos:
- por vezes tão podadas
–
e repassadas
à floresta humana.
à floresta humana.
Só bem mais tarde,
os brotos- ou
enxertos,
forquilhas já vingadas,
crescem por si,
crescem por nós.
Misturam-se cores e
odores,
planta-flor,
![]() |
(Google) |
remontar, peça por
peça,
castelos demolidos,
de refazer atalhos
já perdidos
e de fertilizar,
outra vez,
sementes germinadas.
E a metamorfose é
lenta,
tão cheia de ternura e lida,
desperança e fé,
que nos refaz
plena de amor e vida.
________________________________________ Mila Ramos
Foto de Raquel Ramos dos Anjos
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