Toda vez
que
acomodo minha vida,
que despejo os inquilinos do desejo,
que os trastes velhos
vão sumindo
e vão ruindo os restos de emoção,
a calmaria faz cessar os
ventos
e as ondas do meu mar.
Toda vez
que a quietude faz que mude
sinfonia
interior em canção mansa,
vendaval corrigido pra bonança,
e o pranto que me
rói vira brinquedo,
é calmaria, eu tenho medo
Redemoinho
vem chegando, eu
sei,
pra alucinar meu dia a dia!
Uma presença nova se anuncia
e faz meu
mundo estremecer
em mais um concerto de agonia.
Não sei amar de leve,
sossegado,
Só sei amar de amar, apaixonado...
E outra vez é vendaval,
é
sinfonia,
Meu coração,
Um quarto de despejo,
desarrumado,
um cortiço,
alvoroçado,
e amo muito mais
como agora, que te vejo.
Escrever,sem duvida, deve ser a arte de registrar atitudes e muitas vezes ...curtas alegorias para ensinar algo! como por exemplo, celebrar a vida!
ResponderExcluirAmei....
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