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saio em busca do meu poema

nas luzes da madrugada

ooooo

o que encontro

são bêbados

da noite infinda e sulfúrea

ooooooooo

dói intensa a saudade

do estado alterno

que não dura

ooooooo

de ser amada pelos deuses

quando nasce a poesia...

o
do que era fervor

– nostalgia

do que foi fogo

– só cinzas!