quarta-feira, 22 de outubro de 2014

POLÍTICAS SOCIAIS



TEXTO DE CORA RÓNAI:
Amigos petistas (sim, ainda tenho alguns) dizem que votam no PT por causa das suas políticas sociais.
É um argumento bonito: não há pessoa com um mínimo de sensibilidade e compaixão que possa ser contra políticas de inclusão social, especialmente num país desigual como o nosso.
A questão é que ele parte do princípio de que o PT detém o monopólio das boas intenções sociais, e aí entramos na área da desqualificação do adversário, da qual o partido tanto entende. Em momento algum Aécio ou o PSDB afirmaram que pretendem mudar o que já se conquistou; mas a propaganda do PT insiste nisso e pronto, basta a palavra de João Santana para transformar o que jamais foi dito em verdade sacramentada.
Outro problema com este argumento é que, por melhores que sejam as intenções sociais de quem quer que seja, elas não existem fora de um contexto mais amplo. Sem dinheiro não se faz nada, nem bom ensino, nem boa saúde, nem distribuição de renda. Simplesmente não há política social que consiga se manter, a médio ou longo prazo, diante de uma economia desastrosa como a do governo Dilma.
Eu poderia até dizer, parafraseando os meus amigos petistas, que não voto no PT justamente porque prezo as conquistas sociais do país, e não quero que elas desapareçam levadas por uma política econômica que vai de mal em pior.
Mas não é só isso.
Entre outros incontáveis motivos, não voto no PT porque tenho vergonha do papel que o meu país está fazendo no cenário internacional, abraçando ditaduras obsoletas, financiando tiranos e dando apoio a terroristas.
Ao contrário de tanta gente que apoia o partido, eu não acho que democracia seja essencial só para nós brasileiros, mas desnecessária para iranianos, cubanos ou venezuelanos. Eu quero que todo mundo tenha as mesmas prerrogativas que eu tenho, quero que todas as pessoas do mundo possam viver e respirar em ambientes de liberdade, dizendo o que têm vontade de dizer sem risco de desaparecer no dia seguinte.
Eu quero ouvir a voz do meu país denunciando ditaduras, e não compactuando com elas.
Passei muitos anos da minha vida lutando por liberdade no Brasil e pedindo uma imprensa livre. Na minha cabeça, não faz o menor sentido votar, agora, num governo que apoia regimes que perseguem seus cidadãos por crimes de opinião -- e que, vira e mexe, fala em "democratizar" a mídia.
Eu já vi este filme há muitos e muitos anos, e não gostei.
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sábado, 18 de outubro de 2014

DEPOIS DE 2010




Meu artigo no Jornal, após a eleição de 2010, Dilma X Serra, era um ponto de interrogação: a abstinência de eleitores era apontada como uma das fortes razões para a vitória de Dilma sobre  Serra.  

Quem é você?

Queria conhecer você que foi um dos quase trinta mil brasileiros que se omitiu no segundo turno das eleições para Presidente do Brasil, no dia 30 de Outubro daquele ano.

Meu grande medo é que vc não está nem aí para o que acontece  ou deixa de acontecer à sua volta.

Que pena! Sua falta de opinião pode repetir uma batalha mórbida para “os filhos deste solo”.



Como você é? Onde mora? O que faz na vida? Você estudou até que idade?



Ah! Quantas perguntas para fazer...

Gostaria de saber do que você se alimenta, como se veste, como é a relação que tem com amigos - e se os tem e quantos...


Para mim, você é um susto, um assombro!

Dono de sua vida e da vida dos brasileiros, sabe com o que deve se importunar, tem vontade própria para escolher o que é importante para si e para as demais pessoas que se dizem brasileiras nesse país de meu Deus. Enfim, você é uma pessoa capaz de resolver tudo em sua vida, não fazendo absolutamente nada.



Quem é você? Por que não foi às urnas?

Quem é você que prefere um domingo passado ao deus-dará , e dane-se seu país?



Claro que você não deve satisfação a ninguém...

Por que você me diria a razão que o fez faltar às urnas, omitir-se, deixando que os outros resolvessem sozinhos os destinos do seu país...

Talvez poucas pessoas de suas relações tentem saber por onde você andou naquele domingo, no sul cheio de sol, não sei como estava o tempo aí onde você mora, não é? Uma chuva forte, uma enchente, um mal-estar? Por que você não foi lá dizer quem deveria governar nosso país, nossos destinos, o destino de seus filhos?

        

 É que todo mundo está dizendo que foi você quem perdeu a eleição de 2010 para este partido que nada entende de seu povo, de suas necessidades, de sua moral.



Foi você o derrotado por que não foi votar.

Acorde em tempo, eleitor do meu Brasil: Queremos acordar você em 2014.

Queremos acordar o Brasil!!
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                                                                         Em 2014, há sete dias da nova decisão :                 


Se você tivesse votado cedo para depois fazer seu passeio, o Brasil não teria enfrentado esses quatro anos do governo de Dilma. Não teria deixado a inflação subir até um quilo de tomate custar mais de dez reais, um vidro de remédio custar mais de duzentos reais como dois dos que eu uso por mês. 
Você lembra com quantos reais vocês enchia o carrinho do supermercado? E agora? 

Na eleição de 2010 foram quase trinta mil os que, como você, deixaram de votar.
O cálculos dos especialistas para este ano, é de uma abstenção de quarenta mil brasileiros que não estarão nem aí com o resultado das urnas...
O que você quer?
O PT de Dilma que dá a continuidade a um Brasil que anda para trás, que rouba das empresas brasileiras, que engole mais da metade do seu alimento em impostos, que não melhora a saúde porque precisa mandar dinheiro para Cuba ampliar seu ofício de alugar médicos para enriquecer os castros , porque os portos brasileiros ficam a "Deus-dará", porque precisa fazer um moderno  porto em Cuba...?

Ou você vai acordar e votar com a esperança um Brasil melhor? Um Brasil melhor para você, para mim e para todos, para quem trabalha e para quem já não pode trabalhar?
Então, esqueça Dilma e o PT. 

Vote em Aécio/45.

                                                              

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O BRASIL NÃO MERECE ISSO

                                                           


Amigos e amigas...
Sei que mensagens sobre política são chatas e podem ser esclarecedoras para quem é do mesmo time ou ofensivas para quem vota no adversário. Porém, independentemente de
simpatias por esse ou aquele partido, há verdades que não podem ser ignoradas.
O Brasil está aparelhado em seus três poderes. O STJ tem a maioria dos seus ministros indicados pelo PT. O Congresso tem uma enorme base de apoio ao PT que o subjuga à custa de mensalões, petrolões, etc. O Executivo determina o que deve ou não ser aprovado. E a mídia, que poderia ser uma ferramenta, como já o foi em outros tempos, corre o risco de ser controlada e censurada.
Um decreto que submeterá a “conselhos populares” todas as decisões que afetam a propriedade e de uma forma geral toda a sociedade está no congresso em vias de ser discutido. Esses tais “conselhos populares” são as ongs esquerdistas, o MST, O MTST e muitas outras organizações alienígenas que se mantém no anonimato mas são custeadas pelo governo.
Por isso, é urgente que pensemos o que queremos para o nosso querido país. O Brasil não merece isso....
Se puderem, assistam essa entrevista com atenção e analisem se há alguma inverdade no que o Caio diz.
Victor Saeta de Aguiar


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O PROBLEMA DO BRASIL


Por Percival Puggina.  
Artigo publicado em 14.09.2014

Prezado Aécio,
Sou um dos 100% Aécio, cujos nomes são destacados na página da tua campanha que divulga o apoio de intelectuais. Por isso, contemplando a hipótese de que venhas a ler, tomo a liberdade de escrever o que penso sobre esta esquina onde nos encontramos na história da República.
Há uma parcela imensa da sociedade brasileira perfeitamente consciente de que o problema do Brasil não é Lula e não é Dilma. O problema do Brasil, sabemos nós, é o Partido dos Trabalhadores, com seus métodos, seu projeto totalitário de poder, sua turbada visão de história, suas más companhias internas e externas, sua ideologia malsã e seu reacionarismo econômico. O problema do Brasil é a oficialização dessa moral que parece abastecida em lojinha de conveniência, onde a cada momento é selecionado o princípio que convém, dispensados os demais nos reservatórios de lixo seletivo. É o governo de um partido que abraça a Petrobras com afagos de quem lhe bate a carteira.
Seu principal adversário ao longo dos últimos 12 anos, Aécio, é um partido que faz mal ao Brasil. Na oposição, não deixa governar; no governo, não governa. Na oposição, a quilômetros de distância, brada contra odores nos atos do governo; no governo, não percebe a sujeira colada à sola do próprio sapato.
Fosse você, Aécio, eu diria à sua principal adversária que o governo petista acabou. E não acabou agora, mas há seis anos. Acabou na metade do segundo governo Lula, quando se esgotou o estoque de mágicas na cartola das facilidades e o Brasil começou a desacelerar, a parar e, já agora, a declinar. Eu diria que o PT já fez o pouco bem que podia e todo o mal que podíamos tolerar. O PT, enfim, já era. Foi rareando o que nele havia de bom e aflorando, dominante, tudo que nele havia de mau. O pouco que ainda resta de valor no partido não compensa tudo que nele não presta. Só não vê isso quem não quer.
Trata-se de um terrível problema moral. Ele não está no fato de que o PT transforma bandidos em heróis, mas no fato de que parcela imensa da população nacional já não mais distingue um tipo de outro. E o nome disso já não é pura e simples corrupção, mas é corrupção da alma brasileira, onde muitos entram em confusão mental, ou em conflitos de interesse, nas encruzilhadas do certo com o errado.
Pense sobre isso, Aécio. Você é a terceira geração de políticos do PSDB aos quais parcela importante do povo brasileiro confia a bandeira oposicionista. Você enfrenta um adversário fragilizado, combalido pelos motivos que expus. Mas precisa evitar, com ajustes de discurso, que os bons brasileiros migrem votos para quem nunca teve e ainda não tem palavras de reprovação aos malefícios em curso no país. Isso, simplesmente, não faz sentido.
* Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país

terça-feira, 7 de outubro de 2014

UMA ALVORADA DIFERENTE

                               
                                Mila Ramos


 Ano após ano... e nos encontramos na expectativa de ver o sol raiar nos horizontes norte e sul deste nosso sofrido Brasil.
Se nossos sonhos se realizarem, o Palácio da ALVORADA terá uma alvorada diferente, com nossas esperanças de progresso, de maior visibilidade internacional, de mais seriedade na boca de nos nossos cofres, Papuda cheia,

São muitos os sonhos jogados para debaixo dos tapetes petistas...
São muitas as perdas que o Brasil registra lá fora...
São muitas as  declarações imbecis feitas nos "des-cursos" burros e de esquerda, de gente avessa à Democracia que ansiamos, de mente curta e obtusa.

Falta mais um passo, o definitivo, que haveremos de dar no segundo turno.
Vamos lá, Brasil, vamos lá, em busca do melhor para ti e para nós, brasileiros.
 Já pagamos pelo erro de muitos, quando o PT foi aceito por brasileiros, nossos irmãos, num erro de cálculo... Agora buscamos a correção, na eleição de segundo turno, com Aécio Neves.
Se Deus quiser, venceremos!