Ney
Vilela
Membro dos Estudos Pós-Graduados em História (Cultura e Representação) da PUC-SP
Professor de Teorias da Comunicação e de História do Brasil Contemporâneo da Fundação Raul Bauab - Jahu
Rua Acácio Izar, 167 – Jardim Campos Prado
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Jaú - SP
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Exército
em retirada
Uma
das manobras mais difíceis de se executar, por parte de um grande exército, é a
retirada. Ceder território é desmoralizante e passa o sentimento psicológico de
que a derrota se aproxima. Mas, independentemente dessa situação ser
constrangedora, um bom general precisa garantir que seus exércitos consigam se
reagrupar, ganhando condições operacionais para enfrentar as próximas
batalhas.
Ao
realizar a manobra de retirada, é costumeiro que o exército em recuo deixe, no
caminho, uma parcela de suas tropas com a função de obrigar o inimigo a perder
algum tempo enfrentando-as. Assim, quem se retira troca espaço por tempo,
conseguindo as condições para se reorganizar e melhor poder defender suas
posições, a seguir.
Observe-se
o que aconteceu com Graça Foster, presidente da PETROBRAS: ela foi submetida a
um desgaste desumano, nesse último ano. Enquanto ficava evidente que a PETROBRAS
teve seus recursos dilapidados e foi literalmente implodida em nome dos
interesses do partido que se apoderou da máquina de governo, Graça Foster atraiu
o fogo da bateria do exército da oposição, enquanto o ex-presidente da empresa,
o ex-presidente da República e a liderança partidária do PT ganharam um tempo
precioso que lhes permitiu vencer a eleição presidencial e se organizarem para o
grande embate judicial que se aproxima.
Como
"tropa retardadora", Graça Foster (além de um grupo de diretores da PETROBRAS),
deu o melhor de si, sacrificando-se com ardor missionário – sabe-se lá por que –
em benefício de Lula da Silva e de sua mandada, Dilma Rousseff.
Diante
desses fatos, observa-se que o exército da oposição não pode esquecer que é
necessário levar à rendição quem assinou o contrato que levou a PETROBRAS a
perder mais de um bilhão de reais com a Refinaria de Pasadena (uma sucata à
beira do canal de 100 km que liga Houston ao mar, que foi comprada por 42,5
milhões de dólares para ser revendida à Petrobras por 26 vezes este valor. O
valor da compra original de Pasadena foi quase todo ele referente ao terreno,
bem valorizado, de 40 milhões de dólares; os restantes 2,5 milhões equivaliam ao
valor do aço e outros metais contidos nas instalações para revenda). Esta compra
representa apenas 3,75 % da roubalheira na Petrobras. Quem aprovou a assinatura
desse contrato foi o Conselho da empresa, dirigido – na época – por Dilma
Rousseff, mandada pelo então presidente Lula da Silva.
Deve
ser levado ao tribunal de crimes de guerra o camarada que fez o acordo com a
Venezuela para se construir a Refinaria Abreu e Lima, o que levou a um prejuízo
de aproximadamente 20 bilhões de dólares. E quem realizou esse acordo foi Lula
da Silva.
Deve
ser levado à rendição quem doou derivados de petróleo para a Venezuela (!) no
período da crise que quase derrubou Hugo Chávez. E quem fez isso foi Lula da
Silva. E note-se: a Venezuela tem a 2ª maior reserva de petróleo do mundo,
inferior apenas à da Rússia, e maior do que a da Arábia Saudita, mas sua
petrolífera, a PDVSA, não tem capacidade de retirar muito petróleo do chão,
porque foi sucateada, como agora está sendo a Petrobras.
Precisa
ser derrotado quem alterou o contrato de exploração das jazidas de petróleo,
criando o sistema de partilha que exaure os recursos da PETROBRAS. É necessário
levar à rendição quem resolveu combater a inflação mantendo congelado os preços
dos combustíveis fósseis, destruindo o equilíbrio financeiro da
PETROBRAS.
E,
para não perder a viagem, a oposição deve levar às barras dos tribunais, quem
destruiu o equilíbrio das empresas que produzem energia elétrica, advindo os
apagões, que já se iniciaram neste ano, e prosseguirão. O Brasil se curvou ao
vexame de comprar energia elétrica da Argentina. E também quem entregou os
recursos do BNDES – com juros subsidiados – para algumas empresas que,
posteriormente, faliram. A oposição também precisa punir (sempre dentro da lei)
quem doou dinheiro para se construir um porto, em Cuba, e uma linha de metrô, na
Venezuela, com os recursos do contribuinte brasileiro, enquanto há tantas
deficiências de infraestrutura em nosso próprio país. Belo Horizonte, o terceiro
centro metropolitano do país, maior do que Caracas, não tem uma única linha de
metrô. Nem uma estação. Mas apenas um trem subúrbio de superfície. E olhem que a
atual presidente é mineira, e Lula da Silva e ela foram eleitos com maioria em
Minas em suas quatro eleições. Mas o metrô foi para Caracas! Lembrem-se disso,
mineiros e belo-horizontinos! Mas ele vai responder por este crime venezuelano
também! Pergunto: será que o governo federal do PT, junto com o agora também
governo estadual do PT em Minas, vai construir pelo menos uma linha de metrô em
Belo Horizonte? Ou ao invés disso vão doar uma linha à Bolívia? Ou ao Equador,
ou para Havana? Não duvide disso não ! Vejamos ao final do governo em
Minas.
Graça
Foster é desimportante: o que interessa é penalizar os mandantes. Trata-se de
capturar os generais desse exército em retirada.
E
por falar em exército, que exército é esse de Stédile, citado por Lula da Silva,
no movimento de "apoio" à Petrobrás ?( o apoio foi na verdade aos bandidos que
roubaram a empresa como mandados). A que ponto chegamos? Um ex-presidente da
República chama de exército um grupo de invasores criminosos liderados por um
sujeito que, em qualquer país com governo sério do mundo, estaria cumprindo pena
atrás das grades por todos os seus crimes. O escárnio com as leis do país, vindo
de um ex-presidente, é uma afronta ao estado de direito. Então quer dizer que
Lula assume o que todos já sabiam, que o MST é uma espécie de exército paralelo
revolucionário?
E fica por isso mesmo?
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