Comprei o livro porque li, na orelha, as recomendações do Washington Post, do New Yorker, do Times Book Review: " Espetacular... fascinante... Kingsolver dá voz a verdades que o narrador só poderia expressar em silêncio.".
Isso é tudo o que o leitor busca numa livraria!
Mas as primeiras 80 ou 90 páginas me decepcionaram. Narrado em forma de cartas, trechos de jornais e até de diário, o leitor é levado a encontrar Shepherd, a personagem que conta a história, no lugar de Bárbara Kingsolver, a autora. Uma leitura seca, desinteressante mesmo. Sem sentido até o leitor descobrir que se trata de uma história real, em que Frida Hahlo (a pintora mexicana feia e famosa por sua vida sexual) e o marido recebem Leon Trotski, o refugiado russo, na Cidade do México. Aí o livro revela os bastidores de Shepherd e sua atuação na trama da salvaguarda do revoltoso russo e a sequência de sua vida nos Estados Unidos, revelando uma época duvidosa da história daquele país.
Um livro surpreendente. Ainda estou lendo, mas já senti que o futuro de Shepherd é seguir, ainda, por uma caminhada espinhosa.
Aguardemos o final, mas podem comprar o livro, vale a pena.
Muito bem, Mila Ramos, isto é só o começo!
ResponderExcluirBem vinda Mila Ramos, estava faltando você !
ResponderExcluir