Agora, complicaram tudo.
Meu celular, de penúltima geração, faz tanta coisa, mas tanta, tem tantos botões, tantas das chamadas "funções", que não consigo usá-lo para falar com minha secretária , porque a mesma colocou o "bendito" aparelho dela, numa tal função que só registra chamadas e manda para uma tal caixa de mensagens e poderá ser cobrada.
Cobrada de quem? De mim ou da dona do telefone que não atendeu a ligação que eu estou pagando para fazer?
Aí, eu desligo chateada e acabo tocando numa tal tecla que liga algo que eu não queria ligar e que não sei o que é: entra uma musiquinha. Tento desligar. Não sei como liguei, portanto não sei como desligar. E começa a maratona: pegar o tal manual de instruções!
Cheio de códigos e sinais que eu também não entendo, aponta um mesmo botão para mil e uma utilidades, desde que o toque seja assim, assim, ou assim, entenderam?
E o som zoando.
Procuro um botão para desligar e não acho. Nisso, brilha um flash e estou fotografando não sei o que! Minha cachorra sai disparada de perto de mim, porque morre de medo de lanterna.
Larguei o celular e fui atrás dela. Fiquei no jardim acalmando-a e acalmando-me.
Afinal, o mundo não acabou.
De repente, a maldita bateria de "longa duração" vai acabar e o tal radinho vai calar a boca. Ou um dos meus filhos vai chegar e "domar aquela fera" que eu comprei para me ajudar a resolver problemas de comunicação, ora!
Um celular com rádio - cuja música é horrível-, com e-mail - que não uso porque meu computador é maior e melhor- , uma máquina fotográfica com mil recursos, que faz filmes e eu nunca consigo usar, porque quando preciso, demoro tanto a achar a função, que o motivo do filme já era... Um celular que serve de lanterna e eu nunca acho o botão quando falta a luz...
Pra que eu quero isso?
Quero é meu tijolão da década de noventa.
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