segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CALMARIA

                                                                    



Toda vez
que acomodo minha vida,
que despejo os inquilinos do desejo,
que os trastes velhos vão sumindo 
e vão ruindo os restos de emoção,
a calmaria faz cessar os ventos
e as ondas do meu mar.

Toda vez 
que a quietude faz que mude
sinfonia interior em canção mansa,
vendaval corrigido pra bonança,
e o pranto que me rói vira brinquedo,
é calmaria, eu tenho medo

Redemoinho 
vem chegando, eu sei,
pra alucinar meu dia a dia!
Uma presença nova se anuncia
e faz meu mundo estremecer
em mais um concerto de agonia.
Não sei amar de leve, sossegado,
Só sei amar de amar, apaixonado...

E outra vez é vendaval, 
é sinfonia,
Meu coração,
Um quarto de despejo,
desarrumado,
um cortiço,
alvoroçado, 
e amo muito mais
como agora, que te vejo.
                         (Mila Ramos)                            
       (imagens colhidas no Google)


SOBRE ARTIGO DE MIRIAM LEITÃO

Francisco Vianna



ÂncoraAONDE VAMOS PARAR?
FRANCISCO VIANNA – (comentando artigo da articulista Míriam Leitão)
Sábado, 14 de dezembro de 2013
A jornalista de “O GLOBO”, Miriam Leitão, escreveu hoje um artigo em que diz que a Presidente da República participou do 5º Congresso do PT, na qualidade de militante, e que sua atitude fere o decoro do cargo que ocupa, dando apoio à acusação dos próceres petistas de que o Judiciário Brasileiro ‘manipulou’ o julgamento do “mensalão” tornando-o um “julgamento de exceção” e “político”.
Conclui a articulista, com seu estilo cuidadoso para não ferir suscetibilidades governamentais ou prejudicar o crédito do jornal junto ao BNDES, que o comportamento da presidente enfraquece a nossa ainda frágil democracia brasileira.
Apesar da forma escamoteada com que apoiou essas acusações, na maioria das vezes calando-se ou fazendo declarações vagas, a ex-guerrilheira burguesa e “sucialista”* Dilma, segundo a articulista, foi grave e indigno do cargo que ocupa.
A Presidente da República tinha ciência de que, na abertura do congresso petralha, a principal alegoria seria a defesa dos mensaloneiros condenados pela última instância do Poder Judiciário e, por força do cargo que ocupa, ela não poderia de forma decente participar desse ato ou deveria se ausentar assim que a Justiça brasileira fosse atacada.
É público e notório para aqueles que acompanharam os sete anos de tramitação do processo do “mensalão”, que o STF cumpriu com todo o ritual processual legal e aos acusados foram dados todos os mais amplos direitos de defesa e que sua condenação se deu em função direta da indefensibilidade dos atos corruptos e criminosos que praticaram.
Dilma agiu como militante de um partido político, coisa que não é admissível para quem ocupa um cargo executivo de ser a presidente de todos os brasileiros, petistas ou não.
Além de agir como militante do PT, ela se dispôs a deslavadamente fazer campanha política para a sua reeleição. O esperado, como manda o decoro do cargo, era que ela se retirasse logo após a abertura do Congresso. Não o fez e a situação ficou mais do que delicada, senão vergonhosa, para ela e para a já arranhadíssima reputação da política nacional.
Que Lula tenha dito o que disse, chamando o julgamento de uma “grande campanha de difamação", vá lá. O sujeito já é conhecido por dizer sempre um monte de sandices e patacoadas que lhe ditam os próceres do Foro de São Paulo, que querem algo bem diferente do que uma democracia para o Brasil. Mas a Presidente da República, no exercício de seu cargo, compactuar com tal circo de horrores político-institucional foi de fato um vexame espetacular e uma vergonha profunda para quem enxerga um palmo adiante do nariz.
Caberia à chefa do Poder Executivo de um governo democrático defender o Poder Judiciário do estado a que pertence e não posar de crítica silenciosa e de tiradas sarcásticas contra a Suprema Corte do país formando coro com os que acusavam o julgamento como “de exceção” ou “político”. Fosse o ocorrido em Honduras ou no Paraguai e ela estaria sujeita a ser afastada do cargo legalmente por falta de vergonha na cara.
Os condenados em última instância pelo STF -- José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha et caterva – depois de sete anos de tramitações legais que encheram os bolsos dos advogados de dinheiro (do contribuinte) – seus amigos e correligionários foram amplamente investigados pelo Ministério Público, que finalmente os denunciou. Em outros países todos eles já sairiam algemados para uma penitenciária, mas nem isso aconteceu a eles. Afinal, não são ladrões de galinhas...
A petralhada gritou todos os impropérios que os teóricos do PT e do Foro de São Paulo compilaram para eles. Como disse a articulista, “os militantes podem gritar qualquer coisa, mas o grave é a presidente estar ali, consentir pelo silêncio ou por menções indiretas para serem interpretadas pelos militantes como concordância”.
A democracia brasileira hoje é ainda um regime político frágil, manipulável, porque o eleitor e os candidatos a cargos públicos eletivos e de confiança não têm que ter um nível mínimo de escolaridade, politização, considerado pelo menos adequado para o exercício dos mesmos e da cidadania.
Como então esperar que tenhamos um dia uma democracia meritocrática, onde os cidadãos tenham pelo menos o nível médio de ensino e educação e os postulantes a cargos públicos eletivos e de confiança estejam minimamente preparados para exercê-los com dignidade, probidade e eficiência?
Mas, apesar disso, essa frágil e incipiente democracia, não deve ser solapada por atitudes como a da Presidente Dilma, que abala as instituições e dão margem para que muitos conterrâneos pensem em substituir o regime por outra coisa qualquer.
A petralhada pode atacar o Supremo, o Legislativo e até o Executivo, como sempre fez. Mas, qualquer deles, uma vez investido na autoridade de um Presidente da República, não. É imoral e ilegal. A presença de Dilma Rousseff num “ato público de desagravo”, como se tornou a abertura do congresso petista é uma lástima e mais uma vergonha nacional.
Tudo isso faz muito mal a nossa débil democracia e nos leva a pensar que esta é exatamente a intenção da esquerda socialista no poder.Onde iremos parar?
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(*) SUCIALISMO, regime socialista de súcia, de quadrilheiros e ladrões do erário que há duas décadas infesta o Brasil de forma paroxística e extremamente maléfica (como em qualquer tipo conhecido de socialismo).
Francisco Vianna

domingo, 22 de dezembro de 2013

GARBO MILITAR E MUITO RISO

Com Garbo Militar também se dá risadas.
Aproveite a acumular alegrias para 2014.
Boas Festas, Ano Novo Feliz .......... e sem tropeços.
Mila Ramos





sábado, 21 de dezembro de 2013

MINHA DOUTORA AMIGA



MINHA  DOUTORA  AMIGA 

Você já teve alguma?
Eu tenho.  Chama-se  Miriam, Miriam Arsego.
Faz  tanto tempo que nem sei. Começou por uma  outra necessidade médica e escorregou para seu colo,  há muito tempo.  Amiga desde então, aos poucos eu, esta eterna dependente de remédios – pra que negar? – começou a sentir que aquela amiga seria capaz de  ser tão eficiente, tão eficiente, a  ponto de mostrar-me que sua clínica abalizada me livraria, por opção. de tanto medo, tanta angústia  e de uma enorme gaveta de frascos e comprimidos. Ela conseguiu esse milagre porque é minha médica clínica e minha grande amiga.
Minha grande amiga e eu dela. Gosto da  Miriam. Com ou sem o “médica”. E sei que tenho esse retorno, porque nossas angústias são trocada quando precisamos de afago, de confiança, de um papo em torno de um bom livro – é leitora contumaz de ler e de dar bons livros na hora de presentear. Lembro bem de Mulheres que Correm com Lobos, que trata  dos encontros  psicológicos entre  as vilãs e mocinhas das histórias infantis, uma beleza de leitura. Sua filha  Letícia herdou sua mesma  e sagrada  mania.
Uma mulher de aparência tranquila, Miriam é  bonita, olhar atento, investigadora dos males que nos atingem, atenta na farmacologia que receita para suas pacientes (eu, por exemplo, dou muito valor a esse aspecto do tratamento a que me submeto e corro para ela nas horas de medo), minha médica é tão importante quanto a amiga que me afaga o ânimo nas  horas das trovoadas que me atormentam. Ou quando, nas horas de felicidade, ou seja, quando falamos de netos.  Aos sábados e domingos, pode contar: a avó Mirian,  amorosa e cuidadosa dos louríssimos e lindos Nicholas e Nadine,  estão com a avó Miriam , onde vão dormir e fazer bagunça.
A Miriam, minha amiga e médica, é a pessoa mais especial que a gente pode ter na  roda  das amigas. Bom papo, inteligente e bem informada e, especialmente, tem a palavra amiga nos  meus sustos, e o riso alegre quando sabe de nossos triunfos...
Miriam, minha amiga e minha médica, eu quero que, neste teu aniversário, no final deste ano de 2013, a felicidade te abrace mais que sempre e com todo o seu carinho e ternura, te faça muito feliz ao lado dos filhos lindos, Rodrigo, Marina e Letícia.
 Que a tua vida tenha o embalo e as carícias dos grandes momentos  e o teu melhor vento norte.
Sê feliz, minha amiga!
 para os íntimos

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

LEI DE MURPHY ATUALIZADAS

JÁ VOU AVISANDO QUE NÃO SEI QUEM ESCREVEU ESTA ATUALIZAÇÃO PORQUE MURPHY JÁ MORREU EM 1990. 
O autor diz que é uma legislação complementar às leis dele. Mas não assina.
Você já leu as leis de Murphy primeiras? Quem quiser saber pode deixar em comentários que envio por e-mail. Tenho em inglês mas o tradutor do Google faz milagres com alguns furos, é claro. Mas dá para entender quase tudo.
Mila Ramos
Leis de Murphy Atualizadas.....!!!!
Legislação complementar às Leis de Murphy: LEIS E PRINCÍPIOS DEMONSTRADOS EMPIRICAMENTE
"O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu" ( Lei de Nonti Pagam).
"Quando você estiver com apenas uma mão livre para abrir a porta, a chave estará no bolso oposto."
(Lei de Assimetrias).

"Quando tuas mãos estiverem sujas de graxa, vai começar a te coçar no mínimo o nariz."
(Lei de mecânica ).

"Não importa por que lado seja aberta a caixa de um medicamento. A bula sempre vai atrapalhar."
(Princípio de Aspirinovisk).

"Quando você acha que as coisas começam a melhorar, é porque algo te passou despercebido."
(Primeiro teorema de Tamus Ferradus)

"Sempre que as coisas parecem fáceis, é porque não entendemos todas as instruções."
(Principio de Atrop Lado)

Os problemas não se criam, nem se resolvem, só se transformam."
(Lei da persistência de Waiterc Pastar)

"Você vai chegar ao telefone exatamente a tempo de ouvir quando desligam."
(Principio de Ring A. Bell)

"Se só existirem dois programas que valham a pena assistir, os dois passarão na mesma hora."
(Lei de Putz Kiparil)

"A probabilidade que você se suje comendo é diretamente proporcional à necessidade que você tem de estar limpo."

"A velocidade do vento é diretamente proporcional ao preço do penteado."
(Lei Meteorológica Pagá Barbero )

"Quando, depois de anos sem usar, você decide jogar alguma coisa fora, vai precisar dela na semana seguinte."
( Lei irreversível de Kitonto Kifostes)

"Sempre que você chegar pontualmente a um encontro não haverá ninguém lá para comprovar, e se ao contrário, você se atrasar, todo mundo terá chegado antes de você."
(Princípio de Tardelli e Esgrande La de Mora)

LEIS DA ATRAÇÃO (COISAS QUE SE ATRAEM SEM ESFORÇO NENHUM):

Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Segundas-feiras e sono
Terças-feiras e sono
Quartas-feiras e sono
Quintas-feiras e sono
Sextas-feiras e cervejaaaaaaaaaaaaaaaaa
Chuva e carro trancado com a chave dentro

1- LEIS BÁSICAS DA CIÊNCIA MODERNA:
* Se mexer, pertence à Biologia.
* Se feder, pertence à Química.
* Se não funciona, pertence à Física.
* Se ninguém entende, é Matemática.
* Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
* Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é INFORMÁTICA.

2- LEI DA PROCURA INDIRETA:
* O modo mais rápido de encontrar uma coisa é procurar outra.
* Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

3- LEI DA TELEFONIA:
* Quando te ligam: se você tem caneta, não tem papel. Se tiver papel, não tem caneta. Se tiver ambos, ninguém liga.* Quando você liga para números errados de telefone, eles nunca estão ocupados.
* Parágrafo único: Todo corpo mergulhado numa banheira ou debaixo do chuveiro faz tocar o telefone.

4- LEI DAS UNIDADES DE MEDIDA:
* Se estiver escrito 'Tamanho Único', é porque não serve em ninguém, muito menos em você...

5- LEI DA GRAVIDADE:
* Se você consegue manter a cabeça enquanto à sua volta todos estão perdendo, provavelmente você não está entendendo a gravidade da situação..

6- LEI DOS CURSOS, PROVAS E AFINS:
* 80% da prova final será baseada na única aula a que você não compareceu e os outros 20% será baseada no único livro que você não leu.

7- LEI DA QUEDA LIVRE:
* Qualquer esforço para agarrar um objeto em queda provoca mais destruição do que se o deixássemos cair naturalmente.
* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.

8- LEI DAS FILAS E DOS ENGARRAFAMENTOS:
* A fila do lado sempre anda mais rápido.
* Parágrafo único: Não adianta mudar de fila. A outra é sempre mais rápida.

9- LEI DA RELATIVIDADE DOCUMENTADA:
* Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

10- LEI DO ESPARADRAPO:
* Existem dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.

11- LEI DA VIDA:
* Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
* Tudo que é bom na vida é ilegal, imoral, engorda ou engravida.

12- LEI DA ATRAÇÃO DE PARTÍCULAS:
*Toda partícula que voa sempre encontra um olho aberto"

DESÇA AO PORÃO







Desça ao porão: abra aquela velha caixa e vista a antiga e surrada roupa de Papai Noel. Coloque no rosto rosado, um sorriso gordo e encha uma sacola de palavras boas, de generosidade e de ternura e saia pelas ruas fazendo o Natal dos menos felizes.

Ah! Não se esqueça de levar algumas toneladas de amor e compreensão porque a

humanidade está carente dessas oferendas.

Quando encontrar uma criança, por favor, sorria mais.

Seja seu Papai Noel alegre e descontraído.

Pare.

Curve-se para alcançá-la,

 segure suas mãozinhas miúdas

e convide-a para brincar de amarelinha, de esconde-esconde,

conte-lhe histórias bonitas...

Criança gosta disso, você se lembra?

É Natal!

Sorria para o mundo e agradeça a Deus pela vida!

(Ilustração colhida no Google)
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

BRASIL BONITO

Na 2ª grande Guerra, era um arrepio só. Eu tinha de 8 para 9 anos e cantava isso na escola, em casa. Até hoje sei de cor. E acho lindo.
Mila Ramos               
                                                




  1. Você sabe de onde eu venho ?
    Venho do morro, do Engenho,
    Das selvas, dos cafezais,
    Da boa terra do coco,
    Da choupana onde um é pouco,
    Dois é bom, três é demais,
    Venho das praias sedosas,
    Das montanhas alterosas,
    Dos pampas, dos seringais,
    Das margens crespas dos rios,
    Dos verdes mares bravios
    Da minha terra natal.
    -
    Eu venho da minha terra,
    Da casa branca da serra
    E do luar do meu sertão;
    Venho da minha Maria
    Cujo nome principia
    Na palma da minha mão,
    Braços mornos de Moema,
    Lábios de mel de Iracema
    Estendidos para mim.
    Ó minha terra querida
    Da Senhora Aparecida
    E do Senhor do Bonfim!
    -
    Você sabe de onde eu venho ?
    E de uma Pátria que eu tenho
    No bôjo do meu violão;
    Que de viver em meu peito
    Foi até tomando jeito
    De um enorme coração.
    Deixei lá atrás meu terreiro,
    Meu limão, meu limoeiro,
    Meu pé de jacarandá,
    Minha casa pequenina
    Lá no alto da colina,
    Onde canta o sabiá.
    -
    Venho do além desse monte
    Que ainda azula o horizonte,
    Onde o nosso amor nasceu;
    Do rancho que tinha ao lado
    Um coqueiro que, coitado,
    De saudade já morreu.
    Venho do verde mais belo,
    Do mais dourado amarelo,
    Do azul mais cheio de luz,
    Cheio de estrelas prateadas
    Que se ajoelham deslumbradas,
    Fazendo o sinal da Cruz !

    ———- Guilherme de Almeida
                                                    
  2. (fotos colhidas no Google)

    -

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

INTERNACIONALIZAÇÃO DO AMAZÔNIA

Histórias de brasileiros lá fora.              



Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

                                                              
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

                                                             
( fotos colhidas no Google)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

AFOGANDO AS ENTRANHAS


                                                                                  Mila Ramos



No meio da roça,
uma palhoça

espiava ansiosa 

a largura do rio...

Olhava de lado,

de noite e de dia,

e, se o rio crescia,

a palhoça,  no meio da roça,

indefesa, esperava a maré

subir de repente,                          

afogar-lhe  as  entranhas,

mudar-se  em  enchente,

sumir  sob  a chuva

e negar-se à TV ...

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(Imagens colhidas no Google)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

...OS ÍNDIOS NO BRASIL

Segundo o autor do artigo que segue, seu avô era índio. Se fala a verdade, o que diz tem de ser respeitado como cidadão que é. Se mente, que seja responsabilisado. 
Mas há muitas verdades no que diz aqui. Eu acho.
Mila Ramos

Pela extinção dos índios no Brasil.
Jader Christo
Na qualidade de neto de índio, fico chocado quando vejo um turista sendo recebido por um bando de coitados, ornados ridiculamente com penas de plástico, falando com sotaque de “caboclo” incorporado da Umbanda e dançando uma dança estranha como se tivessem um espinho em um dos pés e circulando mancando e grunhindo por uma “aldeia” mais deprimente ainda.
Lógico que eu não ficaria tão indignado, se após essa apresentação, cada índio vestisse uma roupa decente,
entrasse no seu carro e fosse para um casa decente.
Mas continuam lá, vestindo trapos e morando indignamente.
É a discriminação cruel a qual são submetidos todos da etnia.
E justamente esta sociedade que vive bradando insistentemente por direitos de “esses” e ”daqueles”, é que acha normal manter pessoas como se fossem animais exóticos.
Quem achar que índio deve viver lá no mato, fazendo cocô na moita, morando numa oca fedida, sem calca, e se limpando com folha, deveria levar a própria família pra lá e sentir se é bom
Voltará cheio de picadas de mosquito, vermes, malária.
Não é justo, não é direito.
O índio só é considerado um problema porque a sociedade insiste em considerá-lo sub-raça exótica, um bichinho primitivo, numa atitude discriminatória, preconceituosa.
Se existe um problema, este seria resolvido com uma atitude:
Considerá-los seres humanos participantes da sociedade e...
Trabalho.
Colocar todo mundo pra trabalhar
A proposta é a seguinte:
Reunir todas as etnias, xavantes, tupis, ianomâmis.
Recolher as carteiras da FUNAI e distribuir carteira de trabalho.
E mandar todo o mundo procurar serviço. Participar da sociedade.
O mundo girou, a sociedade moderna é mais confortável, e o índio (na condição de etnia), tem o direito a participar disso, embora muitos deles não saibam.
E embora ainda exista uma legião de preconceituosos, cravejados de “boas intenções” (que o diabo os carregue) que os querem assim, primitivos.
Claro que, se alguém ficar enchendo a cabeça deles com essa historia tradição, eles vão sempre acreditar que aquilo é bom.
É um preconceito cruel achar que índio não pode evoluir.
É chamar a todos de sub raça e iludir dizendo que eles têm que morar na selva.
Se fosse pensar desta forma, os descendentes de portugueses teriam que passar a vida plantando uva e pescando bacalhau e os descendentes de japoneses só poderiam plantar arroz.
Claro que não é assim.
Todas as raças e povos que chegaram aqui no Brasil usam a tecnologia e o conforto disponíveis no mundo moderno.
Todos têm esse direito.
É lógico que tem uma meia dúzia lá na selva que não querem mais nada com o batente, pois já perderam o trem da história, mas então vamos educar e preparar os filhos para viverem o mundo moderno.
Até porque, de qualquer forma, os jovens indígenas acabam vindo pra cidade mesmo, e sem nenhum preparo, porque algum idiota decretou que eles deveriam receber cultura regional , própria para indígenas, ou seja...nada.
Diriam: Temos que preservar cultura!
Cultura? Que cultura?
Se tomarmos como exemplo os descendentes de alemães em Santa Catarina, que, para preservar a cultura, todo mês de outubro vestem roupas típicas. Reúnem aquelas alemãezinhas lindas de cinema.
E desfilam!
E enchem a “fuça” de cerveja e festejam!
Mas, na segunda feira... Vai lá ver!
Todo mundo “caçando” um serviço.
Não tem ninguém parado esperando verba de governo para serem mantidos.
E sabemos que alemão tem muito mais cultura que índio.
Porque se “olhar” direitinho.
Índio não tem cultura nenhuma, índio na sabe de nada.
Você passa seis meses numa tribo e não aprende nada: os caras não sabem de coisa nenhuma.
AH! Porque índio tem cerâmica milenar!
Cerâmica?
Que cerâmica?
Um vaso mal feito, “safado”. De barro mal cozido
Se colocar água, vaza.
E se colocar mantimento, quebra!
Um vaso que ninguém tem coragem de colocar na sala de estar, perto de um vaso de porcelana chinesa.
Quebra a toa, vaza tudo que coloca dentro
Isso é técnica?
AH! Porque Índio tem pajelança!
Que pajelança?
Lembra do Augusto Ruschi?
Aquele que desenhava beija flores?
O Raoni (com aquele piercing estúpido no beiço) fez pajelança pra curar ele.
Resultado? Morreu!
Claro! Aquilo não vale nada.
Um “maluco”, cheio de “pinga”, grunhindo, que nem um macaco, vai curar alguém?
AH! Mas índio tem que honrar ancestrais!
Que ancestrais?
Índio não sabe nem quem é o pai!
Vai honrar que ancestral?
É uma bobageira, uma conversa fiada que não sei como as pessoas de bom senso aturam essa palhaçada.
É de doer.
Tem gente que diz que índio conhece os segredos da floresta, conhece ervas...
Ervas!?
Sejamos francos:
Qualquer “Pai de Santo” sabe prescrever uma receita de ervas melhor que índio.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O LIVRO BOMBA: ENTREVISTA

É bom saber das muitas versões sobre o caso Celso Daniel. Uma delas há de mostrar quem fez o que.
É coisa passada? Sim, mas as personagens da história ainda estão fazendo arruaça. Ou os personagens?
Acho que vale à pena ler a entrevista dada pelo autor de O LIVRO BOMBA , Romeu Tuma, Jr a Robson Sonin.
Mila Ramos


...
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Artigo transcrito de VEJA

sábado, 7 de dezembro de 2013

SINAIS PREOCUPANTES


Desculpem a cópia mal apresentada com as sobras dos espaços em branco , repassados em preto.
Recebi assim, por e-mail, e não consegui limpar para apresentar o contundente comentário de Fernando Henrique Cardoso sobre o atual momento político do PT.
O conteúdo é muito mais bem feito e bem apresentado.
Mila Ramos.


FHC desmonta as mentiras petistas em artigo demolidor: é hora de dar um basta aos desmandos do PT.

Finalmente fez-se justiça no caso do mensalão. Escrevo sem júbilo: é triste ver na cadeia gente que em outras épocas lutou com desprendimento. Estão presos ao lado de outros que se dedicaram a encher os bolsos ou a pagar suas campanhas à custa do dinheiro público. Mais melancólico ainda é ver pessoas que outrora se jogavam por ideais – mesmo que controversos – erguerem os punhos como se vivessem uma situação revolucionária, no mesmo instante em que juram fidelidade à Constituição.
Onde está a Revolução? Gesticulam como se fossem Lenines que receberam dinheiro sujo, mas usaram – no para construir a “nova sociedade”. Nada disso: apenas ajudaram a cimentar um bloco de forças que vive da mercantilização da política e do uso do Estado para perpetuar-se no poder. De pouco serve a encenação farsesca, a não ser para confortar quem a faz e enganar a seus seguidores mais crédulos.
Basta de tanto engodo. A condenação pelos crimes do mensalão se deu em plena vigência do Estado de Direito, em um momento no qual o Executivo é exercido pelo Partido dos Trabalhadores, cujo governo indicou a maioria dos ministros do Supremo. Não houve desrespeito às garantias legais dos réus e ao devido processo legal.
Então por que a encenação? O significado é claro: eleições à vista. É preciso mentir, autoenganar-se e repetir o mantra. Não por acaso a direção do PT amplifica a encenação e Lula diz que a melhor resposta à condenação dos mensaleiros é reeleger Dilma Rousseff... Tem sido sempre assim, desde a apropriação das políticas de proteção social até a ideia esdrúxula de que a estabilização da economia se deveu ao governo do PT. Esqueceram as palavras iradas que disseram contra o que hoje gabam e as múltiplas ações que moveram no Supremo para derrubar as medidas saneadoras. O que conta é a manutenção do poder.
Em toada semelhante o mago do ilusionismo fez coro. Aliás, neste caso, quem sabe, um lapso verbal expressou sinceridade: estamos juntos, disse Lula. Assumiu meio de raspão sua fatia de responsabilidade, ao menos em relação a companheiros a quem deve muito. E ao país, o que dizer?
Reitero, escrevo tudo isso com melancolia, não só porque não me apraz ver gente na cadeia, embora reconheça a legalidade e a necessidade da decisão, mas principalmente porque tanto as ações que levaram a tão infeliz desfecho como a cortina de mentiras que alimenta a aura de heroicidade fazem parte de amplo processo de alienação que envolve a sociedade brasileira.
São muitos os responsáveis por ela, não só os petistas. Poucos têm tido a compreensão do alcance destruidor dos procedimentos que permitem reproduzir o bloco de poder hegemônico; são menos numerosos ainda os que têm tido a coragem de gritar contra essas práticas.
É enorme o arco de alianças políticas no Congresso cujos membros se beneficiam por pertencer à “base aliada” de apoio ao governo. Calam-se diante do mensalão e demais transgressões, como se o “hegemonismo petista” que os mantém seja compatível com a democracia.
Que dizer então da parte da elite empresarial que se serve dos empréstimos públicos e emudece diante dos malfeitos do petismo e de seus acólitos? Ou da outrora combativa liderança sindical, hoje acomodada nas benesses do poder?
Nada há de novo no que escrevo. Muitos sabem que o rei está nu e poucos bradam. Daí a descrença sobre a elite política reinante na opinião pública mais esclarecida. Quando alguém dá o nome aos bois, como, no caso, o ministro Joaquim Barbosa, que estruturou o processo e desnudou a corrupção, teme-se que ao deixar a presidência do STF a onda moralizante dê marcha a ré. É evidente, pois, a descrença nas instituições. A tal ponto que se crê mais nas pessoas, sem perceber que por esse caminho voltaremos aos salvadores da pátria. São sinais alarmantes.
Os seguidores do lulopetismo, por serem crédulos, talvez sejam menos responsáveis pela situação a que chegamos do que os cínicos, os medrosos, os oportunistas, as elites interesseiras que fingem não ver o que está à vista de todos. Que dizer então das práticas políticas? Não dá mais! Estamos a ver as manobras preparatórias para mais uma campanha eleitoral sob o signo do embuste.
A candidata oficial, pela posição que ocupa, tem cada ato multiplicado pelos meios de comunicação. Como o exercício do poder se confundiu, na prática, com a campanha eleitoral, entramos já em período de disputa. Disputa desigual, na qual só um lado fala e as oposições, mesmo que berrem, não encontram eco. E, sejamos francos: estamos berrando pouco.
É preciso dizer com coragem, simplicidade e de modo direto, como fizeram alguns ministros do Supremo, que a democracia não se compagina com a corrupção nem com as distorções que levam ao favorecimento dos amigos. Não estamos diante de um quadro eleitoral normal. A hegemonia de um partido que não consegue se deslindar de crenças salvacionistas e autoritárias, o acovardamento de outros e a impotência das oposições estão permitindo a montagem de um sistema de poder que, se duradouro, acarretará riscos de regressão irreversível.
Escudado nos cofres públicos, o governo do PT abusa do crédito fácil que agrada não só os consumidores, mas em volume muito maior, os audaciosos que montam suas estratégias empresariais nas facilidades dadas aos amigos do rei. A infiltração dos órgãos de Estado pela militância ávida e por oportunistas que querem se beneficiar do Estado distorce as práticas republicanas.
Tudo isso é arqui-sabido. Falta dar um basta aos desmandos, processo que, numa democracia, só tem um caminho: as urnas. É preciso desfazer na consciência popular, com sinceridade e clareza, o manto de ilusões com que o lulo-petismo vendeu seu peixe. Com a palavra as oposições e quem mais tenha consciência dos perigos que corremos.