Vim escrever na rua
a poesia de fundo de quintal.
E fiquei a ouvir sons e ruídos,
alguns em solo, outros fluídos,
na afinada canção do bambual.
O som daqui de fora tem espasmos:
Um apito de fábrica,
uma buzina estridente...
Tem, de fundo,
o som caseiro e afinado,
do rolar
da água na valeta,
do rumor das patas do meu cão
na grama já crescida,
do abanar da roupa no varal...
São notas musicais da cantiga da vida,
no meu mundo de fundo de quintal.
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