segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

RUA DO PRÍNCIPE ENVELHECENDO




Hoje fui à Rua do Príncipe:  estreita, coitadinha, sem estacionamento, gente passeando cheia de pacotes, algumas paradas no camelô comprando óculos, carteiras para dinheiro, sombrinhas.
Uma tristeza, nossa principal rua, a mais famosa, envelhecendo...

Mas eu queria ir no final da Rua do Príncipe, na Única , a sapataria mais tradicional da cidade e a que resolve todos os nossos problemas de sandálias, cintos, bolsas. Eu precisava ir lá.
Desci pela  Rua do Príncipe porque vinha da zona norte, mas não consegui chegar lá: tive de dar uma volta pela Rua Abdon Batista, dobrar numa ruazinha estreita à direita, onde a gente só vai.
 E cheguei à Ministro Calógeras, ( se não me engano, aquele trecho, se chamava Rua São Pedro) Sei lá, também já não lembro mais de tudo.
Bem, da Rua Ministro Calógeras, dobrei à direita para, então, pegar a Rua do Príncipe outra vez e chegar na Sapataria Única.
Atendimento sempre perfeito, saímos dalí para vir embora, novamente, para a zona norte.
Mas foi preciso descer a Rua do Príncipe até a esquina da Abdon Batista e ir em frente até a ruazinha estreita outra vez, dobrar na Ministro Calógeras outra vez e chegar até a JK, em busca da zona norte.
Para ir na Sapataria Única a gente precisa rodar em volta de um pequeno trecho Abdon Batista, da ruinha estreita e da Ministro Calógeras?
Não entendi.
Nossa Rua do Príncipe tem duas quadras inteiras de mão única para a zona  norte, uma no início , perto do Banco do Brasil e a outra para além da Catedral.
Seu “miolo”, da Princesa Isabel à Abdon Batista, no entanto, aponta para a zona sul.
Não entendi.
Eu sei que querem dificultar trânsito na Rua do Príncipe?
Mas então por que não a fecham de uma vez e não fazem dela jardim?
Com a palavra os entendidos em trânsito.

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