Hoje fui à Rua do Príncipe: estreita, coitadinha, sem estacionamento,
gente passeando cheia de pacotes, algumas paradas no camelô comprando óculos,
carteiras para dinheiro, sombrinhas.
Uma tristeza, nossa principal rua, a mais famosa, envelhecendo...
Mas eu queria ir no final da Rua do
Príncipe, na Única , a sapataria mais tradicional da cidade e a que resolve
todos os nossos problemas de sandálias, cintos, bolsas. Eu precisava ir
lá.
Desci pela Rua do Príncipe porque vinha
da zona norte, mas não consegui chegar lá: tive de dar uma volta pela Rua Abdon
Batista, dobrar numa ruazinha estreita à direita, onde a gente só vai.
E
cheguei à Ministro Calógeras, ( se não me engano, aquele trecho, se
chamava Rua São Pedro) Sei lá, também já não lembro mais de tudo.
Bem, da Rua Ministro Calógeras, dobrei
à direita para, então, pegar a Rua do
Príncipe outra vez e chegar na Sapataria Única.
Atendimento sempre perfeito, saímos
dalí para vir embora, novamente, para a zona norte.
Mas foi preciso descer a Rua do Príncipe até a esquina
da Abdon Batista e ir em frente até a ruazinha estreita outra vez, dobrar na
Ministro Calógeras outra vez e chegar até a JK, em busca da zona
norte.
Para ir na Sapataria Única a gente
precisa rodar em volta de um pequeno trecho Abdon Batista, da ruinha estreita
e da Ministro Calógeras?
Não entendi.
Nossa Rua do Príncipe tem duas quadras
inteiras de mão única para a zona norte, uma no início , perto do Banco do Brasil e a outra para além
da Catedral.
Seu “miolo”, da Princesa Isabel à Abdon
Batista, no entanto, aponta para a zona sul.
Não entendi.
Eu sei que querem dificultar trânsito
na Rua do Príncipe?
Mas então por que não a fecham de uma
vez e não fazem dela jardim?
Com a palavra os entendidos em
trânsito.
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