sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

SE EM MEU OFÍCIO...

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
                                                            

 Um texto de Dylan Thomas


 Se em meu ofício, ou arte severa,
 Vou labutando, na quietude
 Da noite, enquanto, à luz cantante
 De encapelada lua jazem
 Tantos amantes que entre os braços
 As próprias dores vão estreitando —
 Não é por pão, nem por ambição,
 Nem para em palcos de marfim
 Pavonear-me, trocando encantos,
 Mas pelo simples salário pago
 Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino

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