domingo, 21 de abril de 2013

A VIDA MODERNA QUE LEVAMOS





Um amigo Doutor me disse, comentando um artigo meu, aqui publicado, sobre as difíceis relações entre atendentes e atendidos, e que tal comportamento é o resultado da solidão em que vivemos.

Como não concordar com meu Doutor?

Uma TV para cada um, refeições em horários diferentes, horas "dentro" do laptop, na solidão do quarto, férias separadas, um celular que só é usado para ligar para os amigos - se a mãe ligar para saber onde o filho está e com quem, "vai pegar mal".

Enfim, um desencontro quase total.

Tudo leva a isso. É a vida moderna.

Nós, os mais antigos, talvez não tenhamos cometido tantos erros porque TV, celular e computador estavam ainda só na imaginação dos cientistas. Era um radinho de pilha e olhe lá.

Hoje colho, na internet, uma página anônima que faz bem:


“"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldades em cruzar a rua para encontrar um vizinho. Fizemos coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; de lucros acentuados e de relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
A era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e pouco na dispensa.

Lembre-se de passar mais tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, de dizer eu te amo à sua companheira(o) mas, em primeiro lugar, se ame muito.
Um beijo, um abraço curam a dor, quando vêm lá de dentro.
Valorize sua família."”
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Como veem, na web não tem só lixo!
Se o dono(a) encontrar seu texto por aqui, pode assinar.
                       Pesquisa e comentário de Mila Ramos

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