sábado, 31 de agosto de 2013

AOS ARREPIOS DA LEI

 


Mila Ramos


Nós merecemos tudo o que temos recebido dos políticos do Congresso,  ali plantados com nosso voto – em nuvens escuras e comprometedoras que cobrem o Brasil de hoje!

Nós merecemos julgamentos de criminosos assegurados em muito bem pagos cargos, na Câmara Federal.
Nós merecemos pagar milhões e milhões de dólares para Fidel "fabricar" médicos que podem servir a toda a América Latina. Não sei de onde veem tantos, nem de que universidade...
Nós merecemos dirigentes corruptos embolsando verbas liberadas para estradas, hospitais, creches, escolas e merendas.
Nós merecemos porque votamos neles e ou aceitamos as manobras politiqueiras do Governo e do partidão.
Merecemos.
 

Nós demos nosso apoio nas urnas para que eles se elegessem sem que tivéssemos enxergado o lamaçal moral em que habitavam desce então. Nós demos nosso apoio para que este congresso que aí está, usando ainda a vergonha do voto secreto, para salvar a própria pele da cadeia.


Lá, bem lá atrás, quando nem achávamos que era importante vigiar esses senhores porque nos pareciam limpos e sérios, nós nos entusiasmamos com o Voto Direto que as Diretas Já nos ofereciam, depois do que chamávamos de 20 anos de repressão militar sobre o Estado Brasileiro, caímos de quatro - essa é a expressão certa para nossa bondade e cegueira diante do que queríamos dos nossos verdadeiros direitos- diante da alegria do voto .


De cara, nós elegemos, por azar, um Sarney mascarado e com a moral empanada aos arrepios da Lei.


Veio então, um galo cantador e musculoso lá do nosso Brasil nordestino, que engabelou a mim e mais da metade do nosso eleitorado de “luz baixa”, sem visão para dar uma nova virada nos nossos destinos e caímos em outra esparrela política. Foi difícil virar, mas viramos.


Dai pra frente, já sabíamos de FHC, desde Itamar e o Plano Real, foi fácil reerguer as consciências e apostar neles...


Mas, e as brechas abertas por Sarney e companhia ilimitada já estavam cicatrizadas? Estaria o Brasil preparado para mais uma "aventura" governamental e social para arriscar, num outro jovem visionário, sem preparo para administrar, por exemplo, uma simples casa, coisa que nem isso tinha?


Estaria então, esse jovem de barbas crescidas, que gritava nos comícios e que falava uma linguagem para poucos, abria os braços e alardeava o quanto esse nosso país estava necessitando de reformas para beneficiar o povo, para abrir as portas para o social, para ajudar os pobres, para olhar para o nosso "pobre" nordeste (tão bem representado, até então, nos Poderes da Nação Brasileira), etc, etc. etc.


Aí, fomos outra vez enganados, povo e intelectualidade.


E cresceu no país, uma nova classe: a dos políticos interesseiros e pobres, querendo enriquecer e jurando enriquecer o norte e o nordeste brasileiros, acabando com a seca e a sede.
Só esqueceram de avisar São Pedro...


E como enriqueceram! Enriqueceram muito, o governo e os políticos!


A classe média empobreceu, os pobres pensavam que tinham enriquecido, vieram para os grandes centros, quem não veio ficou assistindo a seca derrubar seus poucos bois e as vacas de leite, seu rebanho caprino para  matar sua fome, e o Brasil parando pela falta de energia, pela falta de recursos, pela falta, enfim, de vergonha na cara dos tantos políticos que embarcaram no bote furado de Lula e seus camaradas socialistas.


E aí estamos!


O Brasil veio para as ruas: brasileiros primeiro, depois grupos tendenciosos surgidos não sei de onde, pagos não sei por quem, alimentados por Kombis noturnas, caras escondidas, provavelmente por vergonha do que estão fazendo...


E Lula criou Dilma, refugiada dos porões no presídio Tiradentes - Dilma foi presa pela OBAN, nunca esteve no DOI-COI - como gosta de afirmar - e ficamos nas mãos deles.


De suas inteligências moldadas nas legiões do comunismo russo e de sua filial na Cuba dos Castros, que se fossem tão bons, não teriam deixado seu país acabado e faminto, vendendo seus profissionais médicos para matar a fome dos mais fortes de lá e a ganância política do partidão daqui, do meu Brasil, tão grande e tão criança, que ainda acredita em histórias da carochinha.


Cadê você, brasileiro?
 

SC, Joinville, 31.08.2013

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