domingo, 18 de agosto de 2013
MEU ANJO DA GUARDA
Eu tenho um, uma "Anja" que se chama Zilda.
Tenho certeza que ela foi nomeada por Deus para cuidar de mim. Se eu gemer mais alto, ela ouve no Timbé e vem para Joinville para saber como eu estou.
E isso faz tempo.
Desde esse tempo passado, quando eu era professora em Tijucas, Roberto e Raquel entre a primeira ie a segunda nfância e a Rute nascendo, a Zilda chegou na minha vida, descoberta por minha mãe, a Parteira Emília, também Anjo Bom das parturientes de Tijucas e arredores. Ela havia atendido a mãe da Zilda no parto de um de seus filhos - e quinze anos depois foi trazida para minha casa para me ajudar.
E quanto me ajudou...
Eu trabalhava de manhã, à tarde e à noite como professora, igual a milhões de professores neste Brasil de meu Deus.
Ela lavava roupa, fazia almoço e jantar, cuidava da casa e das crianças, como se fosse mãe como eu, coisa que nunca foi, mesmo tendo sido casada por mais de dez anos. Mas foi mãe de criação dos meus filhos e hoje tem nos meus netos, seus netos. Agora, é bisavó como eu. Mas já tem outros pequenos para amar, seus sobrinhos Samuel e Artur.
Mas ela continua cuidado de mim também mim. E é por ela que eu me deixo cuidar sem muito alarde, seu café na cama é inigualável, a roupa de cama que ela põe no sol, quando ele se deixa ver, o que é raro nesse inverno terrível do sul, o cobertor e o alcochoado tem um calorzinho diferente. Veem com cheiro de calor humano e é estendido sobre mim como se fosse nuvem, cheio de carinho.
No tratamento que estou fazendo para umas dores na coluna, ela sempre sabe mais, além da receita de médico: Um pouco de azeite de oliva aquecido no lugar da dor, uns galhinhos de arnica que ela descobre no quintal e faz chá, uma canja de galinha para um lanche à noite, coisas de Anjo Bom. Durante a noite, ela vem ao meu quarto para ver se estou coberta e se estou tossindo, ela traz um leite quente com canela e manteiga (Santo Deus, que coisa boa) e só vai deitar se o remédio fizer efeito: cobre-me e vai deitar, não deixando de vir espiar para ver se estou dormindo... Às vezes, até faço manha....
Não sei se existe ex-empregada que faça isso, que tenha esse amor por sua patroa e que chore quando lembramos alguma história engraçada de meu Gercy, já falecido, seu guru.
Mas, a Zilda é diferente no seu amor pelas pessoas de minha família ou da sua também: as crianças que nascem na família de Sr Ventura, seu pai, hoje falecido, um homem sério, trabalhador da terra, também são alvo do grande amor e cuidados da tia Zilda. Esse cuidado é como zelo de mãe.
Ela veio ao mundo, eu acho, para ser Anjo Bom de quem ama.
Por isso sei que ela é meu Anjo da Guarda.
Nomeada por Deus, tenho certeza.
Mila Ramos
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Uma justa homenagem a Zilda. Parabens.
ResponderExcluirAhêeee Zilda!!!! Agora também na internet. Bjsss
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