Mila Ramos
Qualquer pessoa que se interesse por uma leitura excelente, histórica, reveladora de tendências nascidas das correntes políticas da Rússia e de seus líderes, sairá das quase 600 páginas de O HOMEM QUE AMAVA OS CACHORROS, obra do cubano Leonardo Padura, com perguntas para o momento atual das lideranças políticas do nosso país.,
Abordando toda a história do assassinato de Trotski, cuja "sentença de morte" foi imposta por Stalin, faz uso de vários personagens, deixando claro a verdadeira história do comunismo russo, seus líderes e seguidores cegos, da criminosa força e do poder dos líderes de então.
O livro, por seu autor, torna-se cada vez mais instigante.
Lá pelas tantas (PAG 542), o cubano Ramón, um dos nomes adotados pelo sujeito da história, diz, com dor e desânimo: " Diz que os cubanos são uns aventureiros que não percebem que porra é o socialismo e uns mortos de fome mal-agradecidos"
E os brasileiros? O que são queles que abraçam a doutrina comunista? Pena que a maioria deles não tenha a leitura cutuba que é preciso para ler esse livro. Nem outro qualquer, me parece...
Não deixe de lê-lo, você que é capaz de deduzir das linhas deste que é "o melhor romance do ano e um dos melhores romances "noir" do século XX". Lire
" Um excelente romance sobre a condição humana e sobre nosso mundo, que vai além da história narrada."
El Mundo.
" Este é um livro escrito sobre as ruínas de um sonho". L`Humanité."
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